sábado, 25 de abril de 2009

Gripe suína


A mais nova preocupação da Organização Mundial de Saúde (OMS) é a "gripe suína" que já matou 16 pessoas no México, há ainda 50 mortes não confirmadas, mas com suspeitas de terem sido ocasionadas pelo vírus e 8 pessoas infectadas nos Estados Unidos. Frequente e poucas vezes fatal, embora com altos níveis de transmissão, a gripe suína é uma doença respiratória dos porcos. Normalmente, não é contagiosa para humanos, embora em casos de pessoas com contato muito próximo com porcos seja possível a transmissão dos vírus da gripe suína (que, tal como outros vírus gripais, está em constante mutação). Este novo vírus é de uma estirpe nunca vista anteriormente, do vírus da gripe H1N1. Tem DNA de aves, suínos e humanos. Com sintomas semelhantes aos da gripe humana normal como dores musculares, febre, tosse, cansaço, embora esta estirpe provoque mais frequentemente náuseas, vómitos e diarreia. A gripe suína, mesmo nos casos raros em que é transmitida a humanos, raramente consegue passar de um humano para outro. Mas esta nova estirpe parece ser facilmente transmitida entre humanos, aparentemente do mesmo modo que a gripe: por partículas da saliva de uma pessoa infectada, sobretudo através da respiração e da fala (daí a recomendação de usar máscaras). Além disso, é um vírus que está afetando pessoas jovens e de boa saúde (normalmente a gripe atinge mais crianças e idosos ou pessoas fragilizadas) e ainda por causa da sua distribuição geográfica – casos em várias províncias mexicanas e na Califórnia e no Texas –, o que mostra que não está num lugar restrito. Sem vacina produzida ainda, este vírus é sensível a dois medicamentos, o Tamiflu e o Relenza, que devem ser, no entanto, tomados nos primeiros dias de sintomas para serem mais eficazes.

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